L’amico Huelbe Garcia, di Porto Alegre, ha avuto la bontà di citarmi su Radioescutas, gruppo di discussione che riunisce un gran numero di radioappassionati del DX Clube do Brasil. Huelbe (lo vedete nella foto, ripresa durante una DXpedition nella mitica location di Ilha Comprida (SP): è il quarto da destra, con la maglietta arancione, alla sua sinistra un altro amico e DXer brasiliano Samuel Cássio Martins) scrive di aver letto due post relativi al sistema digitale HD Radio, attualmente sperimentata a Porto Alegre, São Paulo e Belo Horizonte. Il suo commento è interessante perché ci regala un inedito quadro dell’etere brasiliano: leggete in particolare il post scriptum in cui racconta di essere salito a bordo di un taxi, la cui autoradio è sintonizzata su una stazione all news in onde medie (in Europa sarebbe semplicemente impensabile: nessun taxista europeo ascolta la radio fuori dall’FM). Tra rumori e fischi Huelbe dice di aver pensato che forse una tecnologia come IBOC può funzionare (tra l’altro, osserva, negli Stati Uniti ci sono i primi segni della volontà di sussidiare in qualche modo l’acquisto di apparecchi). Ma ripensandoci, conclude poi Huelbe, forse l’ipotesi più ragionevole è quella di Jerry Del Colliano, docente universitario americano che non vede un grande futuro per HD Radio. Non in un contesto di crescente diffusione delle tecnologie di Internet senza-fili. Ringraziando ancora una volta Huelbe per avermi citato su Radioascutas (ultimamente c’è un certo feeling con gli appassionati di radio di area lusitana e la cosa non può che farmi piacere perché radiofonicamente e culturalmente parlando è un’area ricchissima) riporto volentieri il suo post come contributo alla discussione sulle ragioni, e gli inconvenienti, delle modulazioni digitali.
Neste blog (Radiopassioni) me chamou à atenção duas notícias pela disparidade: a mais antiga fala da um promoção comercial que permite adquirir um receptor “HDRadio” (rádio de alta-definição) com a tecnologia Ibiquity/IBOC (a mesma que andam testando aqui no Brasil em Porto Alegre, São Paulo e Belo Horizonte) por US$ 59,85. Ao câmbio de hoje aqui no Brasil, isso daria razoáveis R$120,00! Claro que a coisa é mais complicada (a promoção só vale nos Estados Unidos, não calculei impostos, etc) mas mostra que (ao menos lá fora) já há um movimento para subsidiar a adoção ‘forçada’ de receptores digitais.
Por outro lado … é citado um comentário de Jerry Del Colliano que afirma: ‘o HD Radio nasce morto’. A justificativa é: em um momento em que os donos e produtores de emissoras procuram diminuir custos (cortando programas e emissoras que não se sustentam e focando em poucas mas lucrativas idéias), não faz sentido pagar tanto para uma qualidade de som um pouco melhor e maior quantidade de programação de emissoras. O autor ainda fala (eu fiquei feliz de ouvir isso) que o futuro do rádio na verdade está ligado à Internet e a distribuição da programação que chega pela rede via WiFi em dispositivos móveis (palms, celulares) e em carros.
P.S. Hoje andei de táxi e o rádio do carro estava sintonizado em uma emissora AM de notícias. A recepção estava sofrível para ruim, cada vez que passava sob fios de energia entrava interferência. Por um momento pensei ‘talvez o rádio digital não sej tão mal, ele pode resolver a qualidade desta recepção!’. Mas agora, estou com o Del Colliano: o negócio é WiFi e Internet para todos os lados, seja no celular, seja no rádio do carro!